Biossegurança dentro do laboratório protético

Dentro de um laboratório protético há diversos cuidados a serem tomados, tanto com o funcionário quanto com o produto trabalhado. O risco de propagação de micro-organismos e infecção cruzada pode ocorrer entre laboratórios protéticos e consultórios odontológicos envolvidos a qualquer momento de descumprimento de normas.
Há um conjunto de medidas que visa ao controle de infecção cruzada da clínica odontológica e tem por princípio básico a prevenção de doenças.
Utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) durante os procedimentos exigidos nos serviços de saúde, estar com as vacinações em dia, conhecer as doenças de risco e as vias de contaminação, minimiza as portas de entrada, evitando infecção cruzada.
De acordo com a CROSP o descarte de material deve seguir os seguintes procedimentos:
Descarte de material enviados ao laboratório pelos consultórios, independente do material utilizado, é classificado como resíduo com risco biológico, que apresenta risco potencial à saúde e ao ambiente devido à presença de micro-organismo. Por esta razão existem normas de gerenciamento para o descarte correto dos resíduos gerados, sendo responsabilidade do cirurgião-dentista a separação dos mesmos. Não há na legislação brasileira leis direcionadas à classificação e descarte do lixo de laboratórios de prótese, portanto, ao receber estes materiais no laboratório, não descarte em lixo comum, devolva-as aos consultórios de forma consciente e responsável, para que ele faça o descarte por meio do serviço especial de coleta de lixo.
Cabe ao laboratório adotar protocolos de trabalho simples para manter a segurança dos seus funcionários e colaboradores.